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Pedro Gandra

Paraíso sem vocabulário | Pedro Gandra | Pinturas | Museu Nacional da República

No dia 29 de abril, sexta-feira, a partir das 19h, o Museu Nacional da República em Brasília inaugura a mostra individual “Paraíso sem vocabulário”, do artista visual Pedro Gandra, que apresenta pinturas inéditas e de séries produzidas anteriormente, a partir de 2020. A exposição dá continuidade à pesquisa do artista em torno da fabulação da imagem. A poeta Mar Becker assina o ensaio poético da mostra. “Paraíso sem vocabulário” fica em cartaz na Galeria Térreo, Piso Térreo, do Museu Nacional da República, em Brasília, até o dia 26 de junho, com visitação de terça a domingo, das 9h às 18h30. A entrada é gratuita e livre para todos os públicos.

As imagens compreendem uma qualidade cenográfica artificial para as ambientações, onde, paisagens são pensadas como cenários que podem se apresentar elusivos ou eventualmente inóspitos. Habitam esses cenários ou paisagem-cenários representações de figuras, ocasionalmente antropomórficas (criadas a partir de memória ou imagens de arquivo), etéreas que se apresentam quase sempre solitárias. Situações são colocadas como sugestões, onde o estado e os significados prováveis das cenas podem se encontrar na iminência da dissolução.

Cena para existir

Para esta exposição o artista estabeleceu uma troca com a poeta Mar Becker, responsável pelo ensaio poético “O rosto, sumidouro” produzido sobre a mostra. A escritora se debruçou sobre as imagens desenvolvidas pelo artista visual e em referências caras à pesquisa de ambos, gerando um diálogo experimental e horizontal.  O fogo é um elemento poético presente na obra de Pedro Gandra e na de Mar Becker. É a partir dele que a escritora produziu o ensaio poético que atravessa tempos e entra nos espaços comuns à criação de ambos.

“O meu trabalho e o de Pedro convergem em muitos sentidos. Neste “Paraíso sem vocabulário”, por exemplo, vê-se um projeto de cenas como que colapsadas para dentro, todas incessantes naquilo que aqui tomo a liberdade de chamar de “prenhez avessa” – aquela em que o fruto (que pode ser a figura, o incêndio, o corpo, o rosto, a casa, a boneca, o animal) cresce inversamente, rumo a um não-espaço e um não-tempo que se instaura ele mesmo como ponto cego”, diz a escritora. “O que me proponho com uma linguagem poética que se debruça sobre si e se quer dizer também como silêncio vai nessa direção. Ou, para usar palavras mais simples, me parece que, do mesmo modo que na estética de Pedro o visível (não raro exuberante, infamiliar) alcança algo do que não se vê, na minha, o dizível toca o indizível. Não deixa de ser em ambos os casos a construção de uma espécie de dramaturgia íntima, entranhada”. Mar pondera que “talvez seja por isso também que tanto eu quanto ele bebamos muito da infância, esse Jardim sem linguagem, como sugere o título da exposição. A esse tempo de uma vida voltamos menos com o pensamento e o discurso coeso do que com poesia, que se permite o devaneio; (olhamos para aí menos com perspectiva do que com retinas de enigma e sonho).”

Sobre o artista

Pedro Gandra nasceu no Rio de Janeiro onde frequentou a Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Atualmente reside em Brasília. Tem participado de exposições coletivas e individuais em instituições e galerias como: Centro Cultural São Paulo; Museu Nacional de Brasília; Casa das Onze Janelas, Belém/PA; Galeria do Lago do Museu da República/RJ; Museu Nacional dos Correios/Brasília; Casa Niemeyer da Universidade de Brasília; Referência Galeria de Arte/Brasília e Baró Galeria, São Paulo/Madri, Espanha. Em 2016, foi selecionado para o 44º Salão de Arte Luiz Sacilotto, Santo André/SP e foi o 3º Premiado no I Prêmio Vera Brant de Arte Contemporânea de Brasília; em 2017, foi vencedor do Garimpo da Revista DasArtes; em 2018, foi selecionado no Arte Londrina 7/PR; em 2019, foi indicado ao Prêmio PIPA e finalista do PIPA online.  

Sobre a poeta

Mar Becker (Marceli Andresa Becker) nasceu em Passo Fundo (RS) e atualmente mora em São Paulo (SP). Publicou “A mulher submersa”, seu primeiro livro (Poesia), em maio de 2020, pela Editora Urutau. A obra, que já chega a 4 mil exemplares vendidos, recebeu em 2021 o Prêmio Minuano, concedido pelo Estado do Rio Grande do Sul, e foi finalista (segunda fase) do Prêmio Jabuti. Atualmente a autora trabalha em seu próximo livro, “Sal”, a ser publicado este ano pela Assírio & Alvim.

Sobre o Museu Nacional da República

O Museu Nacional da República, localizado em Brasília, foi inaugurado no ano de 2006 e é administrado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal. O Museu realiza exposições temporárias de artes visuais e cultura visual de relevância nacional no campo das artes e da cultura visual.

Pautado pela liberdade de expressão, o Museu visa ainda, abrigar propostas de experimentação curatorial e produções artísticas contemporâneas diversificadas, com vistas no seu fomento, pesquisa, difusão e facilitação de seu acesso.

Serviço:

Paraíso sem vocabulário

Pinturas

De Pedro Gandra

Ensaio poético | “O rosto, sumidouro”, por Mar Becker

Onde | Galeria Térreo, Piso Térreo

              Museu Nacional da República

              Esplanada dos Ministérios – Brasília – DF

Abertura | 29 de abril | Sexta-feira

                    A partir das 19h

Visitação | Até 26 de junho

                   De terça a domingo, das 9h às 18h30

Entrada | Gratuita

Classificação indicativa | Livre para todos os públicos

Informações para a imprensa:
Agenda KB Comunicação
Contato: Luiz Alberto Osório
E-mailluiz.alberto@agendakb.com.br
Telefone: (61) 98116-4833

Pedro Gandra

Paraíso sem vocabulário | Pedro Gandra | Pinturas | Museu Nacional da República

No dia 29 de abril, sexta-feira, a partir das 19h, o Museu Nacional da República em Brasília inaugura a mostra individual “Paraíso sem vocabulário”, do artista visual Pedro Gandra, que apresenta pinturas inéditas e de séries produzidas anteriormente, a partir de 2020. A exposição dá continuidade à pesquisa do artista em torno da fabulação da imagem. A poeta Mar Becker assina o ensaio poético da mostra. “Paraíso sem vocabulário” fica em cartaz na Galeria Térreo, Piso Térreo, do Museu Nacional da República, em Brasília, até o dia 26 de junho, com visitação de terça a domingo, das 9h às 18h30. A entrada é gratuita e livre para todos os públicos.

As imagens compreendem uma qualidade cenográfica artificial para as ambientações, onde, paisagens são pensadas como cenários que podem se apresentar elusivos ou eventualmente inóspitos. Habitam esses cenários ou paisagem-cenários representações de figuras, ocasionalmente antropomórficas (criadas a partir de memória ou imagens de arquivo), etéreas que se apresentam quase sempre solitárias. Situações são colocadas como sugestões, onde o estado e os significados prováveis das cenas podem se encontrar na iminência da dissolução.

Cena para existir

Para esta exposição o artista estabeleceu uma troca com a poeta Mar Becker, responsável pelo ensaio poético “O rosto, sumidouro” produzido sobre a mostra. A escritora se debruçou sobre as imagens desenvolvidas pelo artista visual e em referências caras à pesquisa de ambos, gerando um diálogo experimental e horizontal.  O fogo é um elemento poético presente na obra de Pedro Gandra e na de Mar Becker. É a partir dele que a escritora produziu o ensaio poético que atravessa tempos e entra nos espaços comuns à criação de ambos.

“O meu trabalho e o de Pedro convergem em muitos sentidos. Neste “Paraíso sem vocabulário”, por exemplo, vê-se um projeto de cenas como que colapsadas para dentro, todas incessantes naquilo que aqui tomo a liberdade de chamar de “prenhez avessa” – aquela em que o fruto (que pode ser a figura, o incêndio, o corpo, o rosto, a casa, a boneca, o animal) cresce inversamente, rumo a um não-espaço e um não-tempo que se instaura ele mesmo como ponto cego”, diz a escritora. “O que me proponho com uma linguagem poética que se debruça sobre si e se quer dizer também como silêncio vai nessa direção. Ou, para usar palavras mais simples, me parece que, do mesmo modo que na estética de Pedro o visível (não raro exuberante, infamiliar) alcança algo do que não se vê, na minha, o dizível toca o indizível. Não deixa de ser em ambos os casos a construção de uma espécie de dramaturgia íntima, entranhada”. Mar pondera que “talvez seja por isso também que tanto eu quanto ele bebamos muito da infância, esse Jardim sem linguagem, como sugere o título da exposição. A esse tempo de uma vida voltamos menos com o pensamento e o discurso coeso do que com poesia, que se permite o devaneio; (olhamos para aí menos com perspectiva do que com retinas de enigma e sonho).”

Sobre o artista

Pedro Gandra nasceu no Rio de Janeiro onde frequentou a Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Atualmente reside em Brasília. Tem participado de exposições coletivas e individuais em instituições e galerias como: Centro Cultural São Paulo; Museu Nacional de Brasília; Casa das Onze Janelas, Belém/PA; Galeria do Lago do Museu da República/RJ; Museu Nacional dos Correios/Brasília; Casa Niemeyer da Universidade de Brasília; Referência Galeria de Arte/Brasília e Baró Galeria, São Paulo/Madri, Espanha. Em 2016, foi selecionado para o 44º Salão de Arte Luiz Sacilotto, Santo André/SP e foi o 3º Premiado no I Prêmio Vera Brant de Arte Contemporânea de Brasília; em 2017, foi vencedor do Garimpo da Revista DasArtes; em 2018, foi selecionado no Arte Londrina 7/PR; em 2019, foi indicado ao Prêmio PIPA e finalista do PIPA online.  

Sobre a poeta

Mar Becker (Marceli Andresa Becker) nasceu em Passo Fundo (RS) e atualmente mora em São Paulo (SP). Publicou “A mulher submersa”, seu primeiro livro (Poesia), em maio de 2020, pela Editora Urutau. A obra, que já chega a 4 mil exemplares vendidos, recebeu em 2021 o Prêmio Minuano, concedido pelo Estado do Rio Grande do Sul, e foi finalista (segunda fase) do Prêmio Jabuti. Atualmente a autora trabalha em seu próximo livro, “Sal”, a ser publicado este ano pela Assírio & Alvim.

Sobre o Museu Nacional da República

O Museu Nacional da República, localizado em Brasília, foi inaugurado no ano de 2006 e é administrado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal. O Museu realiza exposições temporárias de artes visuais e cultura visual de relevância nacional no campo das artes e da cultura visual.

Pautado pela liberdade de expressão, o Museu visa ainda, abrigar propostas de experimentação curatorial e produções artísticas contemporâneas diversificadas, com vistas no seu fomento, pesquisa, difusão e facilitação de seu acesso.

Serviço:

Paraíso sem vocabulário

Pinturas

De Pedro Gandra

Ensaio poético | “O rosto, sumidouro”, por Mar Becker

Onde | Galeria Térreo, Piso Térreo

              Museu Nacional da República

              Esplanada dos Ministérios – Brasília – DF

Abertura | 29 de abril | Sexta-feira

                    A partir das 19h

Visitação | Até 26 de junho

                   De terça a domingo, das 9h às 18h30

Entrada | Gratuita

Classificação indicativa | Livre para todos os públicos

Informações para a imprensa:
Agenda KB Comunicação
Contato: Luiz Alberto Osório
E-mailluiz.alberto@agendakb.com.br
Telefone: (61) 98116-4833

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