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Obra de Raquel Nava

O que é arte e o que faz uma criação ser considerada uma obra de arte?

Em nossa realidade tão diversa, são muitas as reflexões que podem ser feitas em torno do conceito de “arte”. Afinal, em meio a tantas criações na contemporaneidade, não é nada fácil determinar o que pode ou não ser considerado uma obra de arte. Isso porque ela é um tipo de linguagem que usa códigos simbólicos e geralmente subjetivos para transmitir sentimentos, emoções, questionamentos e tecer críticas sobre determinados assuntos.

Essa é uma prática que acompanha a humanidade desde seus primórdios e no início estava bastante relacionada a questões espirituais e ritualísticas, além de utilitárias. Com o tempo essa atividade foi se transformando e hoje podemos dizer que os artistas contemporâneos buscam refletir o agora, incitando questionamentos e anseios individuais e coletivos para trazer à tona diferentes perspectivas na compreensão de seu entorno.

Dessa forma, a arte pode ser manifestada de várias maneiras, por meio da pintura, escultura, performance, dança, fotografia, instalação e outros meios, inclusive meios que se combinam para criar obras híbridas.

É interessante perceber que, embora algumas obras de arte não sejam compreendidas por todos, normalmente elas exibem metáforas para representar visões de mundo e assuntos essenciais ao ser humano, tanto em termos psicológicos, comportamentais ou filosóficos.

Dessa forma, podemos entender que uma obra não precisa necessariamente apresentar uma técnica complicada ou ser “bela” (até porque a ideia de “beleza” é controversa e está relacionada à sua época e lugar).

Essa obra de Alessandra França foi feita com técnica mista, apresentando fotografia, colagem de materiais diversos, bordados e tecidos. 2021

“A arte não consiste mais em um objeto para você olhar, achar bonito, mas para uma preparação para a vida.” (Lygia Clark – artista visual)

Entretanto, nem sempre uma criação artística é alçada ao status de “obra de arte”, o que nos coloca uma questão a se pensar: afinal, quem ou o que determina o que pode ser considerado arte?

Não há uma resposta definitiva para essa pergunta, mas é fato que o olhar de curadores e galeristas contribui muito para reconhecer e classificar boas obras de arte.

Esses profissionais possuem uma visão apurada e analítica sobre determinados códigos recorrentes na linguagem artística, entendendo também da trajetória dessa atividade na história da humanidade, tecendo relações entre trabalhos, buscando compreender de que maneira os assuntos são colocados, se há coerência entre a forma e o conteúdo e se esses trabalhos têm potencial de sensibilizar e tocar outras pessoas.

Pois, de maneira geral, a arte existe no mundo também como uma “válvula de escape”, uma atividade catártica e curativa em algum nível, tanto em âmbito individual para quem a produz, quanto na esfera coletiva.

“Eu percebi que fazer arte não é outra coisa senão juntar coisas. Mas, juntar coisas, o mundo mesmo junta as coisas. Não é só juntar coisas, é fazer com que, ao juntar coisas, apareçam dessas coisas que nos surpreendem, coisas que estão ali, mas estão veladas.” (Tunga – escultor, desenhista e artista performático)

Obra de Raquel Nava

O que é arte e o que faz uma criação ser considerada uma obra de arte?

Em nossa realidade tão diversa, são muitas as reflexões que podem ser feitas em torno do conceito de “arte”. Afinal, em meio a tantas criações na contemporaneidade, não é nada fácil determinar o que pode ou não ser considerado uma obra de arte. Isso porque ela é um tipo de linguagem que usa códigos simbólicos e geralmente subjetivos para transmitir sentimentos, emoções, questionamentos e tecer críticas sobre determinados assuntos.

Essa é uma prática que acompanha a humanidade desde seus primórdios e no início estava bastante relacionada a questões espirituais e ritualísticas, além de utilitárias. Com o tempo essa atividade foi se transformando e hoje podemos dizer que os artistas contemporâneos buscam refletir o agora, incitando questionamentos e anseios individuais e coletivos para trazer à tona diferentes perspectivas na compreensão de seu entorno.

Dessa forma, a arte pode ser manifestada de várias maneiras, por meio da pintura, escultura, performance, dança, fotografia, instalação e outros meios, inclusive meios que se combinam para criar obras híbridas.

É interessante perceber que, embora algumas obras de arte não sejam compreendidas por todos, normalmente elas exibem metáforas para representar visões de mundo e assuntos essenciais ao ser humano, tanto em termos psicológicos, comportamentais ou filosóficos.

Dessa forma, podemos entender que uma obra não precisa necessariamente apresentar uma técnica complicada ou ser “bela” (até porque a ideia de “beleza” é controversa e está relacionada à sua época e lugar).

Essa obra de Alessandra França foi feita com técnica mista, apresentando fotografia, colagem de materiais diversos, bordados e tecidos. 2021

“A arte não consiste mais em um objeto para você olhar, achar bonito, mas para uma preparação para a vida.” (Lygia Clark – artista visual)

Entretanto, nem sempre uma criação artística é alçada ao status de “obra de arte”, o que nos coloca uma questão a se pensar: afinal, quem ou o que determina o que pode ser considerado arte?

Não há uma resposta definitiva para essa pergunta, mas é fato que o olhar de curadores e galeristas contribui muito para reconhecer e classificar boas obras de arte.

Esses profissionais possuem uma visão apurada e analítica sobre determinados códigos recorrentes na linguagem artística, entendendo também da trajetória dessa atividade na história da humanidade, tecendo relações entre trabalhos, buscando compreender de que maneira os assuntos são colocados, se há coerência entre a forma e o conteúdo e se esses trabalhos têm potencial de sensibilizar e tocar outras pessoas.

Pois, de maneira geral, a arte existe no mundo também como uma “válvula de escape”, uma atividade catártica e curativa em algum nível, tanto em âmbito individual para quem a produz, quanto na esfera coletiva.

“Eu percebi que fazer arte não é outra coisa senão juntar coisas. Mas, juntar coisas, o mundo mesmo junta as coisas. Não é só juntar coisas, é fazer com que, ao juntar coisas, apareçam dessas coisas que nos surpreendem, coisas que estão ali, mas estão veladas.” (Tunga – escultor, desenhista e artista performático)

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Claudio Tozzi

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