E assim é porque tem que ser... | de Márcio Borsoi | Fotografias e mais
No dia 3 de agosto, das 16h às 20h, a Referência Galeria de Arte apresenta a mostra “E assim é porque tem que ser...”, do fotógrafo Márcio Borsoi, com curadoria de Paulo Vega Jr. Em sua segunda individual na Referência, o artista visual leva à Sala Principal da galeria fotografias em diversos suportes e desdobramentos poéticos de sua produção imagética. São séries de fotografias trabalhadas ao longo dos anos que tratam de temas como amor, perdas, alegrias, saudades, que se desdobram em outras linguagens e técnicas que se abrem para inúmeras leituras por parte do público. A mostra fica em cartaz até o dia 31 de agosto, com visitação de segunda a sexta, das 10h às 19h, e sábado, das 10h às 15h. A entrada é gratuita e livre para todos os públicos. A Referência fica na 202 Norte Bloco B Loja 11, Subsolo, Asa Norte, Brasília DF. Telefone (61) 3963-3501 e Wpp (55 61) 98162-3111. No Instagram @referenciagaleria.
É a partir das memórias, experiências íntimas e paisagens que têm em comum a água, parada, fluida ou em ondas, que Márcio Borsoi apresenta na Sala Principal da Referência Galeria de Arte a mostra “E assim é porque tem que ser...”. São fotografias impressas em Fine Art, colagens/impressões imagéticas e textuais em Fine Art e sobre tecido, uma instalação/objeto, uma placa de sinalização e adesivos vinílicos com textos poéticos de autoria do artista. As imagens produzidas ao longo de vários anos e em diferentes localidades apresentam uma pesquisa poética que explora as possibilidades da fotografia como fio condutor de uma narrativa histórica e afetiva por meio de um olhar autobiográfico.
“Aquela cidade me fez chorar pela primeira vez
Chorei de tristezas e alegrias, meus olhos conheceram a água salgada
Das lágrimas e do mar.”
Márcio Borsoi
“Seu olhar afetivo e memorialístico/retrospectivo sobre espaços públicos os torna privados, ou seja, os torna pessoais, já que ele se apropria, os personifica e os personaliza, o que resulta na ressignificação da paisagem a partir de suas experiências íntimas nessas três cidades, as quais são alinhavadas pelos textos poéticos do artista em adesivo vinil no espaço expositivo da galeria”, afirma Paulo Vega Jr. curador da mostra. São três cidades, cidades que fazem parte da história do artista, que sem serem cartões postais, mostram o cotidiano. Os nomes não importam, ele prefere não as nomear. “Em cada uma, há chegadas, partidas, lembranças, alegrias e tristezas. Amor, pessoas queridas”, diz o artista.
“Quando entrei nos “eixos”, vi que era o meu lugar
Era um janeiro, cheguei sem saudade daquilo que deixei
Era o começo de um amor e eu ainda não sabia.”
M.B.
Ao fotografar, Márcio Borsoi recorta a paisagem, o espaço e o tempo. Por se tratar de espaços afetivos, o artista se insere como personagem e parte da paisagem registrada. “Assim, ele recorda, observa, enquadra e recorta e esse recorte, materializado nas obras presentes na exposição, possibilita interpretações e narrativas que cabem ao espectador ou público analisar e ler”, afirma o curador.
Tendo o discurso e o olhar autobiográficos como fundamentos ou pontos-chaves de suas obras, Márcio Borsoi produz a partir da sua relação afetiva com as cidades do Rio de Janeiro, Brasília e Manaus. “Seu olhar afetivo e memorialístico/retrospectivo sobre espaços públicos os torna privados, ou seja, os torna pessoais, já que deles se apropria, os personifica e os personaliza, o que resulta na ressignificação da paisagem a partir de suas experiências íntimas nessas três cidades, as quais são alinhavadas pelos textos poéticos do artista em adesivo vinil no espaço expositivo da galeria.
“Andamos juntos e sem rumo por aquelas águas
Me impregnei do verde, me molhei de rio, me molhei de amor
Para se gostar de uma cidade é preciso viver uma história, conhecer o mundo de alguém.”
M.B.
Sobre o artista
Márcio Borsoi começou na fotografia na década de 1970 ainda como estudante de arquitetura. Após um longo período no qual abandonou a fotografia, graduou-se como administrador. Em 2009, voltou a fotografar, incialmente registrando projetos de arquitetura e de interiores. Atualmente, dedica-se à fotografia autoral. Urbano e observador do cotidiano, diz que o banal das cidades o atrai junto com os elementos naturais e orgânicos. “Fotografar é um ato poético e o minimalismo, recorrente: “O menos é mais”. Sua formação em fotografia resulta da participação em Workshops e cursos de História da Arte, estudos teóricos e das obras de fotógrafos.
Sobre o curador
Artista, curador, pesquisador e professor, natural de Rio Grande/RS, Paulo Vega Jr. é licenciado em Educação Artística – Habilitação em Artes Plásticas pela Universidade de Caxias do Sul (2008), Mestre em Artes pela Universidade de Brasília (2013) e Doutor em Artes pela Universidade de Brasília (2018). Fez seu Estágio Doutoral na Universidade de Varsóvia, no Instituto de Estudos Ibéricos e Ibero-americanos. Pesquisador-membro do GEPPA – Grupo de Estudos e Pesquisas em Práticas Artísticas da Universidade de Brasília, seus principais temas de interesse são: Arte Conceitual – anos 1960/1970; Arte Contemporânea; Arte Neoconceitual/Pós-conceitual; Autobiografia; Conceitualismo Romântico; Cotidiano; Identidade; Memória; Relação Arte/Vida.
Sobre a Referência Galeria de Arte
Perto de completar 30 anos de atuação no mercado de arte, a galerista Onice Moraes ressalta a importância de apresentar e dar visibilidade aos artistas visuais e curadores do Centro-Oeste e outras regiões fora dos eixos hegemônicos do sistema da arte brasileiro. “As coleções de arte, sejam de colecionadores iniciados ou de iniciantes, precisam incluir os artistas de sua região e de seu tempo. Arte é investimento, é decoração e, acima de tudo, é um registro da história e da reflexão sobre um momento específico dessa construção histórica”, diz Onice Moraes. “Um dos papéis do galerista é orientar a mirada dos colecionadores para esses artistas que produzem em sua vizinhança. Todos podem se beneficiar com a inclusão de artistas da região nas coleções privadas: As coleções ficam mais ricas, diversas e representativas; apostar em novos artistas pode ser um bom investimento patrimonial a médio e longo prazos; comprar de artistas da sua região fortalece o ecossistema da arte, permite que o artista continue com sua pesquisa e consequentemente valoriza a obra”, afirma a galerista.
Serviço:
E assim é porque tem que ser...
Fotografias, impressões em fine-art e tecidos, instalação, textos e sinalizações
De | Márcio Borsoi
Curador | Paulo Vega Jr.
Abertura | 03/08, sábado, das 16h às 20h
Onde | Sala Principal | Referência Galeria de Arte
Visitação | Até 31/08
De segunda a sexta, das 10h às 19h
Sábado, das 10h às 15h
Entrada | Gratuita
Classificação indicativa | Livre para todos os públicos
Endereço | 202 Norte Bloco B Loja 11, Subsolo Asa Norte – Brasília-DF
Telefone | (+55 61) 3963-3501
Wpp | (+55 61) 98162-3111
E-mail | referenciagaleria@gmail.com
Redes sociais | @referenciagaleria
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