A caminhada e o deslocamento entre territórios são práticas estéticas nas quais a artista busca experiências que permitam resgatar memórias e enxergar marcas deixadas pelos seres que neles habitam. Entende-se que o processo de produção de uma obra inicia-se com o deslocamento do corpo e seus desdobramentos que podem gerar registros fotográficos, vídeos, anotações em diários e/ou coletas de materiais que comporão o trabalho.
Neste percurso, a artista está aberta as surpresas que podem ocorrer e, mesmo quando há uma ideia prévia do que será executado, interferências e situações limitadores do livre trânsito do corpo de uma mulher no mundo podem ser incorporadas à obra.