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Conversa com o artista | Galeno

Conversa com o artista | Galeno | Arte por Engano

No dia 8 de dezembro, quinta-feira, das 18h às 19h30, a Referência Galeria de Arte realiza uma Conversa com o artista Francisco Galeno e uma visita à mostra Arte por engano. No encontro, o artista abordará temas como o processo de criação, os métodos de produção e o artesanal na arte contemporânea. Com entrada gratuita e livre para todos os públicos, a mostra tem visitação de segunda a sexta, das 10h às 19h, e sábado, das 10h às 15, até o dia 14 de janeiro de 2023. A Referência Galeria de Arte fica na 202 Norte Bloco B Loja 11, Subsolo, Brasília-DF.  Telefone (61) 3963-3501 e Wpp (55 61) 98162-3111. A conversa também será transmitida pelo Instagram @referenciagaleria.

Arte por engano
Primeira individual em Brasília depois de um hiato de oito anos, em “Arte por engano” Galeno minimaliza as formas e as imagens e amplia os campos de cor. Objetos, pintura e cor são elementos integrantes de sua linguagem poética, que ao longo dos últimos anos vem adquirindo novos elementos. Segundo a galerista Onice Moraes, a mostra fala de passado, presente e futuro. “É um trabalho intimista que evoca suas tradições e seus ancestrais: artesãos, bordadeiras, vaqueiros, a terra”, comenta. “Aquilo que já era uma marca registrada da obra de Galeno, adquiriu novos contornos com o aprofundamento nas questões de linguagem. Os objetos produzidos pelos vários artesãos da região onde mora ganham cada vez mais destaque, como forma de o artista dar voz a suas ancestralidades e espaço para que o pensamento e o trabalho coletivo que constroem uma obra de arte, quer sejam renascentista, moderna ou contemporânea, ocupem seu devido lugar na história da arte”, comenta Onice.

Sobre o artista
“Na minha arte não entra um prego que não seja carregado de história afetiva”, diz o piauiense Francisco Galeno, criado em Brazlândia, onde mantém um atelier, utilizado nos períodos de visita aos familiares, mas que vive e trabalha em sua cidade natal, Ilha Grande, Parnaíba, Piauí.  Sua obra camaleônica é, para os olhos, uma verdadeira festa popular brasileira: “O camaleão foi um bicho que influenciou muito a minha pintura. Ele muda de cor para escapar do bicho predador”. Assim, também, seu trabalho se metamorfoseia, ganha uma nova pele e incorpora uma nova modulação de cores. Galeno não é apenas pintor. Ele atua em várias direções: escultura, roupas, instalações. Quando era moleque, seu sonho era ser jogador de futebol e desenhou uma camisa para o time do Brazlândia: “A camisa do Brazlândia não tinha identidade. Um jogo de futebol é como se fosse uma exposição para milhares de pessoas”. Em seguida, trabalhou em um projeto para homenagear os loucos de estrada, que ele chama de “loucos de BR”. O trabalho é inspirado no artista Arthur Bispo do Rosário: “A ideia surgiu de minhas viagens de carro para o Piauí, onde eu sempre encontro esses loucos de BR. São artistas, sempre juntam algum objeto para se enfeitar. Quero também fazer uma roupa muito louca, com um chapéu colorido e usar latas de sardinhas e anzóis como adereços. Vou combinar com as crianças para que elas me acompanhem pelas ruas, soltando pipas no ar.”

Luiz Alberto Osório
Agenda KB Comunicação
Telefones | (61) 3344-0143 / (61) 98116-4833
Skype | luiz.alberto.osorio
E-mail | luiz.alberto@agendakb.com.br

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Conversa com o artista | Galeno | Arte por Engano

No dia 8 de dezembro, quinta-feira, das 18h às 19h30, a Referência Galeria de Arte realiza uma Conversa com o artista Francisco Galeno e uma visita à mostra Arte por engano. No encontro, o artista abordará temas como o processo de criação, os métodos de produção e o artesanal na arte contemporânea. Com entrada gratuita e livre para todos os públicos, a mostra tem visitação de segunda a sexta, das 10h às 19h, e sábado, das 10h às 15, até o dia 14 de janeiro de 2023. A Referência Galeria de Arte fica na 202 Norte Bloco B Loja 11, Subsolo, Brasília-DF.  Telefone (61) 3963-3501 e Wpp (55 61) 98162-3111. A conversa também será transmitida pelo Instagram @referenciagaleria.

Arte por engano
Primeira individual em Brasília depois de um hiato de oito anos, em “Arte por engano” Galeno minimaliza as formas e as imagens e amplia os campos de cor. Objetos, pintura e cor são elementos integrantes de sua linguagem poética, que ao longo dos últimos anos vem adquirindo novos elementos. Segundo a galerista Onice Moraes, a mostra fala de passado, presente e futuro. “É um trabalho intimista que evoca suas tradições e seus ancestrais: artesãos, bordadeiras, vaqueiros, a terra”, comenta. “Aquilo que já era uma marca registrada da obra de Galeno, adquiriu novos contornos com o aprofundamento nas questões de linguagem. Os objetos produzidos pelos vários artesãos da região onde mora ganham cada vez mais destaque, como forma de o artista dar voz a suas ancestralidades e espaço para que o pensamento e o trabalho coletivo que constroem uma obra de arte, quer sejam renascentista, moderna ou contemporânea, ocupem seu devido lugar na história da arte”, comenta Onice.

Sobre o artista
“Na minha arte não entra um prego que não seja carregado de história afetiva”, diz o piauiense Francisco Galeno, criado em Brazlândia, onde mantém um atelier, utilizado nos períodos de visita aos familiares, mas que vive e trabalha em sua cidade natal, Ilha Grande, Parnaíba, Piauí.  Sua obra camaleônica é, para os olhos, uma verdadeira festa popular brasileira: “O camaleão foi um bicho que influenciou muito a minha pintura. Ele muda de cor para escapar do bicho predador”. Assim, também, seu trabalho se metamorfoseia, ganha uma nova pele e incorpora uma nova modulação de cores. Galeno não é apenas pintor. Ele atua em várias direções: escultura, roupas, instalações. Quando era moleque, seu sonho era ser jogador de futebol e desenhou uma camisa para o time do Brazlândia: “A camisa do Brazlândia não tinha identidade. Um jogo de futebol é como se fosse uma exposição para milhares de pessoas”. Em seguida, trabalhou em um projeto para homenagear os loucos de estrada, que ele chama de “loucos de BR”. O trabalho é inspirado no artista Arthur Bispo do Rosário: “A ideia surgiu de minhas viagens de carro para o Piauí, onde eu sempre encontro esses loucos de BR. São artistas, sempre juntam algum objeto para se enfeitar. Quero também fazer uma roupa muito louca, com um chapéu colorido e usar latas de sardinhas e anzóis como adereços. Vou combinar com as crianças para que elas me acompanhem pelas ruas, soltando pipas no ar.”

Luiz Alberto Osório
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