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Detalhe da Obra de Gê Orthof

A arte contemporânea e sua trajetória

Quando se fala em arte contemporânea o que vem à sua mente? Alguma linguagem específica, algum tema recorrente ou artista?

Existirá alguma “regra” para determinar o que é uma obra de arte contemporânea ou todas as produções feitas na atualidade podem receber esse rótulo?

Bem, de maneira geral, as obras de arte contemporâneas buscam trazer assuntos e técnicas de maneira ousada, procurando aliar a vida cotidiana à arte, além de muitas vezes mesclar diferentes linguagens.

Essa tendência também costuma destacar a subjetividade, o caráter efêmero, a interação entre público e obra, ente outras características próprias de cada produção.

Considera-se que o surgimento dessa nova maneira de produzir e fruir arte se deu por volta dos anos 60, com movimentos como a pop art e o minimalismo nos EUA, sobretudo.

O contexto social e econômico agitado da época deram as bases para que emergisse uma criação mais contestadora e provocativa, usando novos suportes e materiais.

Assim, há uma valorização das ideias e dos conceitos por trás de cada obra, trazendo reflexões de âmbito individual e coletivo. Algumas vezes ela se vale também das inovações tecnológicas e midiáticas como fonte de inspiração e material criativo.

Paramount, obra colaborativa entre Basquiat, ícone do neoexpressionismo, e Andy Warhol, destaque da pop art

Outro traço recorrente – e herança do movimento de vanguarda dadaísta – é seu espírito curioso sobre si própria, colocando a recorrente questão sobre sua própria finalidade e definição.

Um importante marco para arte contemporânea foi o chamado Grupo Fluxus, que reuniu artistas de vários países para fomentar uma criação que se opunha aos valores recorrentes nos anos 60 e 70.

No Brasil, o movimento neoconcreto teve grande participação na difusão dessa tendência. Em 1959 os artistas Amilcar de Castro, Ferreira Gullar, Franz Weissmann, Lygia Clark, Lygia Pape, Reynaldo Jardim e Theon Spanudis assinam o Manifesto Neoconcreto, que propunha ressaltar a liberdade criativa e se opor à racionalidade e objetividade que permeavam o período.

Registro da performance Divisor, de Lygia Pape, realizada pela primeira vez em 1968

Os movimentos e linguagens contemporâneas são diversos, entre eles destacamos a arte conceitual, a performance, a instalação, a land art, o hiper-realismo, a video arte e arte digital, a fotografia, a street art, body art, entre outras vertentes e suas combinações, incluindo as linguagens mais tradicionais como a pintura, escultura e arte têxtil.

Sua propalada ausência, ou materializando Mendieta – pintura acrílica sobre cartão (2021), de Clarice Gonçalves

Ou seja, são muitas as possibilidades artísticas na arte contemporânea e o que se torna mais relevante são os assuntos que ela propõe e como faz isso, aliando forma e conteúdo de maneira muitas vezes provocativa e incitando reflexões.

Detalhe da Obra de Gê Orthof

A arte contemporânea e sua trajetória

Quando se fala em arte contemporânea o que vem à sua mente? Alguma linguagem específica, algum tema recorrente ou artista?

Existirá alguma “regra” para determinar o que é uma obra de arte contemporânea ou todas as produções feitas na atualidade podem receber esse rótulo?

Bem, de maneira geral, as obras de arte contemporâneas buscam trazer assuntos e técnicas de maneira ousada, procurando aliar a vida cotidiana à arte, além de muitas vezes mesclar diferentes linguagens.

Essa tendência também costuma destacar a subjetividade, o caráter efêmero, a interação entre público e obra, ente outras características próprias de cada produção.

Considera-se que o surgimento dessa nova maneira de produzir e fruir arte se deu por volta dos anos 60, com movimentos como a pop art e o minimalismo nos EUA, sobretudo.

O contexto social e econômico agitado da época deram as bases para que emergisse uma criação mais contestadora e provocativa, usando novos suportes e materiais.

Assim, há uma valorização das ideias e dos conceitos por trás de cada obra, trazendo reflexões de âmbito individual e coletivo. Algumas vezes ela se vale também das inovações tecnológicas e midiáticas como fonte de inspiração e material criativo.

Paramount, obra colaborativa entre Basquiat, ícone do neoexpressionismo, e Andy Warhol, destaque da pop art

Outro traço recorrente – e herança do movimento de vanguarda dadaísta – é seu espírito curioso sobre si própria, colocando a recorrente questão sobre sua própria finalidade e definição.

Um importante marco para arte contemporânea foi o chamado Grupo Fluxus, que reuniu artistas de vários países para fomentar uma criação que se opunha aos valores recorrentes nos anos 60 e 70.

No Brasil, o movimento neoconcreto teve grande participação na difusão dessa tendência. Em 1959 os artistas Amilcar de Castro, Ferreira Gullar, Franz Weissmann, Lygia Clark, Lygia Pape, Reynaldo Jardim e Theon Spanudis assinam o Manifesto Neoconcreto, que propunha ressaltar a liberdade criativa e se opor à racionalidade e objetividade que permeavam o período.

Registro da performance Divisor, de Lygia Pape, realizada pela primeira vez em 1968

Os movimentos e linguagens contemporâneas são diversos, entre eles destacamos a arte conceitual, a performance, a instalação, a land art, o hiper-realismo, a video arte e arte digital, a fotografia, a street art, body art, entre outras vertentes e suas combinações, incluindo as linguagens mais tradicionais como a pintura, escultura e arte têxtil.

Sua propalada ausência, ou materializando Mendieta – pintura acrílica sobre cartão (2021), de Clarice Gonçalves

Ou seja, são muitas as possibilidades artísticas na arte contemporânea e o que se torna mais relevante são os assuntos que ela propõe e como faz isso, aliando forma e conteúdo de maneira muitas vezes provocativa e incitando reflexões.

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Claudio Tozzi

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